- Ando a ser alvo de chantagem...que me aconselhas?
-Aconselho-te que nunca refiras o meu nome quando andares a resolver isso xD
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
terça-feira, 27 de outubro de 2009
I have a dream!
“(…)Há cem anos, um grande americano, sob cuja sombra simbólica nos encontramos, assinava a Proclamação da Emancipação. Esse decreto fundamental foi como um raio de luz de esperança para milhões de escravos negros que tinham sido marcados a ferro nas chamas de uma vergonhosa injustiça. Veio como uma aurora feliz para terminar a longa noite do cativeiro. Mas, cem anos mais tarde, devemos enfrentar a realidade trágica de que o Negro ainda não é livre.
Cem anos mais tarde, a vida do Negro é ainda lamentavelmente dilacerada pelas algemas da segregação e pelas correntes da discriminação. Cem anos mais tarde, o Negro continua a viver numa ilha isolada de pobreza, no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos mais tarde, o Negro ainda definha nas margens da sociedade americana, estando exilado na sua própria terra. (…)
Não podemos caminhar sozinhos. À medida que caminhamos, devemos assumir o compromisso de marcharmos em frente. Não podemos retroceder. Há quem pergunte aos defensores dos direitos civis: "Quando é que ficarão satisfeitos?" Não estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos incontáveis horrores da brutalidade policial. Não poderemos estar satisfeitos enquanto os nossos corpos, cansados das fadigas da viagem, não conseguirem ter acesso a um lugar de descanso nos motéis das estradas e nos hotéis das cidades. Não poderemos estar satisfeitos enquanto a mobilidade fundamental do Negro for passar de um gueto pequeno para um maior. Nunca poderemos estar satisfeitos enquanto um Negro no Mississipi não pode votar e um Negro em Nova Iorque achar que não há nada pelo qual valha a pena votar. Não, não, não estamos satisfeitos, e só ficaremos satisfeitos quando a justiça correr como a água e a rectidão como uma poderosa corrente. (…)
Voltem para o Mississipi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para Luisiana, voltem para os bairros de lata e para os guetos das nossas modernas cidades, sabendo que, de alguma forma, esta situação pode e será alterada. Não nos embrenhemos no vale do desespero.
Digo-lhes, hoje, meus amigos, que apesar das dificuldades e frustrações do momento, ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.
Tenho um sonho que um dia esta nação levantar-se-á e viverá o verdadeiro significado da sua crença: "Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais".
Tenho um sonho que um dia nas montanhas rubras da Geórgia os filhos de antigos escravos e os filhos de antigos proprietários de escravos poderão sentar-se à mesa da fraternidade.
Tenho um sonho que um dia o estado do Mississipi, um estado deserto, sufocado pelo calor da injustiça e da opressão, será transformado num oásis de liberdade e justiça.
Tenho um sonho que os meus quatro pequenos filhos viverão um dia numa nação onde não serão julgados pela cor da sua pele, mas pela qualidade do seu carácter.
Tenho um sonho, hoje.
Tenho um sonho que um dia o estado de Alabama, com os seus racistas malignos, cujos lábios do governador actualmente pronunciam palavras de recusa, seja transformado numa condição onde pequenos rapazes negros, e raparigas negras, possam dar as mãos a outros pequenos rapazes brancos, e raparigas brancas, caminhando juntos, lado a lado, como irmãos e irmãs.
Tenho um sonho, hoje.
Tenho um sonho que um dia todos os vales serão elevados, todas as montanhas e encostas serão niveladas, os lugares ásperos serão polidos, e os lugares tortuosos serão endireitados, e a glória do Senhor será revelada, e todos os seres a verão, conjuntamente. (…)
Quando permitirmos que a liberdade ressoe, quando a deixarmos ressoar de cada vila e cada aldeia, de cada estado e de cada cidade, seremos capazes de apressar o dia em que todos os filhos de Deus, negros e brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão dar as mãos e cantar as palavras da antiga canção negra:
"Liberdade finalmente! Liberdade finalmente! Louvado seja Deus, Todo Poderoso, estamos livres, finalmente!""
Martin Luther King, Excerto do discurso proferido nos degraus do Lincoln Memorial, em Washington, a 28 de Agosto de 1963
Cem anos mais tarde, a vida do Negro é ainda lamentavelmente dilacerada pelas algemas da segregação e pelas correntes da discriminação. Cem anos mais tarde, o Negro continua a viver numa ilha isolada de pobreza, no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos mais tarde, o Negro ainda definha nas margens da sociedade americana, estando exilado na sua própria terra. (…)
Não podemos caminhar sozinhos. À medida que caminhamos, devemos assumir o compromisso de marcharmos em frente. Não podemos retroceder. Há quem pergunte aos defensores dos direitos civis: "Quando é que ficarão satisfeitos?" Não estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos incontáveis horrores da brutalidade policial. Não poderemos estar satisfeitos enquanto os nossos corpos, cansados das fadigas da viagem, não conseguirem ter acesso a um lugar de descanso nos motéis das estradas e nos hotéis das cidades. Não poderemos estar satisfeitos enquanto a mobilidade fundamental do Negro for passar de um gueto pequeno para um maior. Nunca poderemos estar satisfeitos enquanto um Negro no Mississipi não pode votar e um Negro em Nova Iorque achar que não há nada pelo qual valha a pena votar. Não, não, não estamos satisfeitos, e só ficaremos satisfeitos quando a justiça correr como a água e a rectidão como uma poderosa corrente. (…)
Voltem para o Mississipi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para Luisiana, voltem para os bairros de lata e para os guetos das nossas modernas cidades, sabendo que, de alguma forma, esta situação pode e será alterada. Não nos embrenhemos no vale do desespero.
Digo-lhes, hoje, meus amigos, que apesar das dificuldades e frustrações do momento, ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.
Tenho um sonho que um dia esta nação levantar-se-á e viverá o verdadeiro significado da sua crença: "Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais".
Tenho um sonho que um dia nas montanhas rubras da Geórgia os filhos de antigos escravos e os filhos de antigos proprietários de escravos poderão sentar-se à mesa da fraternidade.
Tenho um sonho que um dia o estado do Mississipi, um estado deserto, sufocado pelo calor da injustiça e da opressão, será transformado num oásis de liberdade e justiça.
Tenho um sonho que os meus quatro pequenos filhos viverão um dia numa nação onde não serão julgados pela cor da sua pele, mas pela qualidade do seu carácter.
Tenho um sonho, hoje.
Tenho um sonho que um dia o estado de Alabama, com os seus racistas malignos, cujos lábios do governador actualmente pronunciam palavras de recusa, seja transformado numa condição onde pequenos rapazes negros, e raparigas negras, possam dar as mãos a outros pequenos rapazes brancos, e raparigas brancas, caminhando juntos, lado a lado, como irmãos e irmãs.
Tenho um sonho, hoje.
Tenho um sonho que um dia todos os vales serão elevados, todas as montanhas e encostas serão niveladas, os lugares ásperos serão polidos, e os lugares tortuosos serão endireitados, e a glória do Senhor será revelada, e todos os seres a verão, conjuntamente. (…)
Quando permitirmos que a liberdade ressoe, quando a deixarmos ressoar de cada vila e cada aldeia, de cada estado e de cada cidade, seremos capazes de apressar o dia em que todos os filhos de Deus, negros e brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão dar as mãos e cantar as palavras da antiga canção negra:
"Liberdade finalmente! Liberdade finalmente! Louvado seja Deus, Todo Poderoso, estamos livres, finalmente!""
Martin Luther King, Excerto do discurso proferido nos degraus do Lincoln Memorial, em Washington, a 28 de Agosto de 1963
domingo, 25 de outubro de 2009
Após 5 horas enfiadas num auditório...
...a Ana enfia o dedo no nariz da Jô e grita...macaquinho, macaquinho!
Pegou!
Pegou!
O traje e a casa em chamas
Sara diz, em pleno almoço:
- A minha casa até podia tar a arder. Casa compro outra, traje é que já não posso comprar!
E eis que a caloira se baba.
Isso é que é espírito académico!
- A minha casa até podia tar a arder. Casa compro outra, traje é que já não posso comprar!
E eis que a caloira se baba.
Isso é que é espírito académico!
Desorientação!
Ana e Jô no metro.
Ana diz:
- E agora, para que lado é que eu saio?
Jô diz:
- Para o lado que não disser Jardim Zoológico.
Ana diz:
- E se houver várias saídas?
Jô diz:
- Vais sempre para a direita.
Ana diz:
- Não percebi.
Jô diz:
- Queres que te faça um desenho?
Ana diz:
- Sim.
Jô saca de uma caneta e faz uma seta na mão direita da Ana. A Ana sai do metro e vai na direccção errada. Foi do desenho, não estava suficientemente explícito.
Ana diz:
- E agora, para que lado é que eu saio?
Jô diz:
- Para o lado que não disser Jardim Zoológico.
Ana diz:
- E se houver várias saídas?
Jô diz:
- Vais sempre para a direita.
Ana diz:
- Não percebi.
Jô diz:
- Queres que te faça um desenho?
Ana diz:
- Sim.
Jô saca de uma caneta e faz uma seta na mão direita da Ana. A Ana sai do metro e vai na direccção errada. Foi do desenho, não estava suficientemente explícito.
O Homem do metro
Ana e Jô no metro, a verem um anúncio da Axe, onde aparece um homem da selva.
Ana diz:
- Quero um homem daqueles. Que tenha um camaleão ao ombro e de óculos de sol e que tenha ossos a servir de cinto.
Jô diz:
- Sim, ele agora vai sair daqui e vai para a selva caçar com uma zarabatana!
(também tiras a poesia toda ao amor!)
Ana diz:
- Quero um homem daqueles. Que tenha um camaleão ao ombro e de óculos de sol e que tenha ossos a servir de cinto.
Jô diz:
- Sim, ele agora vai sair daqui e vai para a selva caçar com uma zarabatana!
(também tiras a poesia toda ao amor!)
Golfinho?
Ana diz:
- Porque é que me tratas por golfinhinho? Eu sou golfinho!
Jô diz:
- Porque golfinhinho é o diminutivo de golfinho!
Filipa diz:
- Não, golfinho ja é um diminutivo. É golfo --'
(sábia conclusão, Filipa!)
- Porque é que me tratas por golfinhinho? Eu sou golfinho!
Jô diz:
- Porque golfinhinho é o diminutivo de golfinho!
Filipa diz:
- Não, golfinho ja é um diminutivo. É golfo --'
(sábia conclusão, Filipa!)
No mcdonald's...
- Boa tarde, eu sou o Filipe, o que vai desejar?
-Olá, eu sou a Ana e quero um mcflury.
-Olá, eu sou a Ana e quero um mcflury.
sábado, 24 de outubro de 2009
Os nossos amigos
"Um dia a maioria de nós irá separar-se.Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhamos.Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia.Das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim... do companheirismo vivido.Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.Hoje não tenho mais tanta certeza disso.Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida.Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nas cartas que trocaremos.Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices...Aí, os dias vão passar, meses... anos... até este contacto se tornar cada vez mais raro. Vamo-nos perder no tempo....Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão:«Quem são aquelas pessoas?»Diremos... que eram nossos amigos e... isso vai doer tanto.«Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!» A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...Quando o nosso grupo estiver incompleto... reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo. E, entre lágrima abraçar-nos-emos.Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida,isolada do passado.E perder-nos-emos no tempo..."
Fernando Pessoa
Fernando Pessoa
Fairy tales
"You know when you were a little kid and you believed in fairy tales? That fantasy of what your life would be - white dress, prince charming who’d carry you away to a castle on a hill. You’d lie in your bed at night and close your eyes and you had complete and utter faith. Santa clause, the tooth fairy, prince charming - they were so close you could taste them. But eventually you grow up and one day you open your eyes and the fairy tale disappears. Most people turn to the things and people they can trust. But the thing is, it’s hard to let go of that fairy tale entirely because almost everyone has that smallest bit of hope and faith that one day they would open their eyes and it would all come true."
=)
- If you'd know this was going to happen....would you have done it?
- I would rather have had one breath of her air, one kiss of her mouth, one touch of her hand than an eternity without it. One.
- I would rather have had one breath of her air, one kiss of her mouth, one touch of her hand than an eternity without it. One.
Corporis Fabrica
Hoje estive na exposição Corporis Fabrica na Faculdade de Ciências Médicas no Campo de Sant'ana.
Entrar ali fez-me sentir uma nostalgia por não ser eu ali a estudante, por não ter entrado naquele curso que tanto me fascina. Fez-me sentir inveja dos rapazes que foram os nossos guias pelo teatro anatómico, sabendo que com mais algum esforço poderia ser eu a estar ali. O nosso primeiro guia lá topou que eu até percebia daquilo e fez-me uma oral de anatomia ali em frente a metade da minha turma e da minha professora.
E fez-me pensar se fiz bem em mudar de curso. Medicina dentária era uma porta aberta (ok, completamente escancarada!) para o sonho da minha vida. O meu curso é uma porta aberta apenas com uma frecha...
Entrar ali fez-me sentir uma nostalgia por não ser eu ali a estudante, por não ter entrado naquele curso que tanto me fascina. Fez-me sentir inveja dos rapazes que foram os nossos guias pelo teatro anatómico, sabendo que com mais algum esforço poderia ser eu a estar ali. O nosso primeiro guia lá topou que eu até percebia daquilo e fez-me uma oral de anatomia ali em frente a metade da minha turma e da minha professora.
E fez-me pensar se fiz bem em mudar de curso. Medicina dentária era uma porta aberta (ok, completamente escancarada!) para o sonho da minha vida. O meu curso é uma porta aberta apenas com uma frecha...
Cada vez mais...
...sinto uma saudade imensa do meu antigo curso. Da faculdade, dos amigos (grandes amigos!), das festas, da tuna, da risota, do curso em si e até do desespero que sempre aparecia em vésperas de exame.
Saudades de passar uma semana fechada em casa da Soraia a estudar anatomia como se a minha vida dependesse daquela cadeira.
Saudades de ter longas conversas com o Zacarias (o esqueleto da Lili que se encontra no meu quarto!) e de o ameaçar se a oral de anatomia me corresse mal.
Saudades de dizer mal da Bandarra e depois chocar c ela no concerto de Quim Barreiros! (e de copo na mão!)
Saudades de dançar no laboratório e da professora dizer que eu estava sempre bem disposta.
Saudades de ter medo da Oom e de no fim do semestre perceber que ela não era assim tão má.
Saudades de odiar a Mesquita como nunca odiei ninguém e de não a poder ver nem pintada de ouro.
Saudades do Feliz que tranformava as aulas numa risota pegada só de olharmos para a cara dele mas que tornava a Bioquímica tão mais fácil.
Saudades de me baldar as teóricas.
Saudades de ir às teóricas do Tio Martins e rir-me as gargalhadas.
Saudades das conversas com o Tiago, em que comparamos o Tio Martins ao Aleixo.
Saudades de aturar as birras da Cátia e do Bruno.
Saudades de achar que o Bernardo tinha a maior caga do mundo porque se safava a tudo e não fazia nada.
Saudades de passar pelos corredores e conhecer meio mundo.
Saudades dos meus amigos c cara de desespero porque eu fiquei, mais uma vez, para trás para falar c alguém que conheço.
Saudades de deparar com o meu padrinho em cada esquina e de ele ter sempre aquela coisa na cabeça que o torna tão famoso.
Saudades de ir almoçar ao fórum e andar nos brutos carrões dos meus amigos mas mesmo assim achar que o fertagus condiz muito mais comigo.
Saudades (bem, se calhar não muitas!) de me levantar as 5 e 40 da manha porque entrava as 8.
Saudades de ir com a Carla no comboio e obrigá-la a acordar meia hora mais cedo só para termos a nossa manhã perfeitinha.
Saudades de parecer uma crominha por saber tudo sobre uma porcaria de um osso ou de um músculo.
Saudades de saber de cor as legendas de TODOS os aquários daquela sala.
Saudades de cantar.
Saudades (muitas!) da minha tuna.
Saudades de me tratarem por doutora tunning ou por Ramos xD
Saudades de dizerem..."este puto tá louco!"
Saudades da minha turma e de ser a única turma em que não havia competição e távamos todos na boa.
Saudades da Rosita.
Saudades de tremer de medo quando o conselho de praxe passava.
Saudades do grande auditório em que só se copiava nos exames.
Saudades do Prof. Sena a mandar-me piropos.
Saudades de passar pelos laboratórios e gritar..."A Ritinha é liiiinda!"
Saudades das tardes, noites, semanas em casa da Soraia, com a Rita e o David à mistura.
Saudades de chatear o David por causa do padrinho dele e respectivos amigos.
Saudades dos festões tão típicos da Egas.
Saudades de responder pelo nome de Colagénio.
Saudades de saber o código de praxe de trás para a frente e de saber a hierarquia de praxe de trás para a frente e salteada.
Saudades que a minha madrinha passe por mim e vá tão na lua que nem me vê.
Saudades de dizer que percebi tudo e ver que, nem eu, nem ninguém percebemos realmente alguma coisa.
Saudades de correr um corredor inteiro só para abraçar a Soraia e de lhe chamar beleza e dizer coisas como "és toda boa" ou "vamos ali dar uma creuzada"
Saudades, muitas, da Egas Moniz.
Porque não há nada que caracterize tanto o meu ideal académico.
Saudades de passar uma semana fechada em casa da Soraia a estudar anatomia como se a minha vida dependesse daquela cadeira.
Saudades de ter longas conversas com o Zacarias (o esqueleto da Lili que se encontra no meu quarto!) e de o ameaçar se a oral de anatomia me corresse mal.
Saudades de dizer mal da Bandarra e depois chocar c ela no concerto de Quim Barreiros! (e de copo na mão!)
Saudades de dançar no laboratório e da professora dizer que eu estava sempre bem disposta.
Saudades de ter medo da Oom e de no fim do semestre perceber que ela não era assim tão má.
Saudades de odiar a Mesquita como nunca odiei ninguém e de não a poder ver nem pintada de ouro.
Saudades do Feliz que tranformava as aulas numa risota pegada só de olharmos para a cara dele mas que tornava a Bioquímica tão mais fácil.
Saudades de me baldar as teóricas.
Saudades de ir às teóricas do Tio Martins e rir-me as gargalhadas.
Saudades das conversas com o Tiago, em que comparamos o Tio Martins ao Aleixo.
Saudades de aturar as birras da Cátia e do Bruno.
Saudades de achar que o Bernardo tinha a maior caga do mundo porque se safava a tudo e não fazia nada.
Saudades de passar pelos corredores e conhecer meio mundo.
Saudades dos meus amigos c cara de desespero porque eu fiquei, mais uma vez, para trás para falar c alguém que conheço.
Saudades de deparar com o meu padrinho em cada esquina e de ele ter sempre aquela coisa na cabeça que o torna tão famoso.
Saudades de ir almoçar ao fórum e andar nos brutos carrões dos meus amigos mas mesmo assim achar que o fertagus condiz muito mais comigo.
Saudades (bem, se calhar não muitas!) de me levantar as 5 e 40 da manha porque entrava as 8.
Saudades de ir com a Carla no comboio e obrigá-la a acordar meia hora mais cedo só para termos a nossa manhã perfeitinha.
Saudades de parecer uma crominha por saber tudo sobre uma porcaria de um osso ou de um músculo.
Saudades de saber de cor as legendas de TODOS os aquários daquela sala.
Saudades de cantar.
Saudades (muitas!) da minha tuna.
Saudades de me tratarem por doutora tunning ou por Ramos xD
Saudades de dizerem..."este puto tá louco!"
Saudades da minha turma e de ser a única turma em que não havia competição e távamos todos na boa.
Saudades da Rosita.
Saudades de tremer de medo quando o conselho de praxe passava.
Saudades do grande auditório em que só se copiava nos exames.
Saudades do Prof. Sena a mandar-me piropos.
Saudades de passar pelos laboratórios e gritar..."A Ritinha é liiiinda!"
Saudades das tardes, noites, semanas em casa da Soraia, com a Rita e o David à mistura.
Saudades de chatear o David por causa do padrinho dele e respectivos amigos.
Saudades dos festões tão típicos da Egas.
Saudades de responder pelo nome de Colagénio.
Saudades de saber o código de praxe de trás para a frente e de saber a hierarquia de praxe de trás para a frente e salteada.
Saudades que a minha madrinha passe por mim e vá tão na lua que nem me vê.
Saudades de dizer que percebi tudo e ver que, nem eu, nem ninguém percebemos realmente alguma coisa.
Saudades de correr um corredor inteiro só para abraçar a Soraia e de lhe chamar beleza e dizer coisas como "és toda boa" ou "vamos ali dar uma creuzada"
Saudades, muitas, da Egas Moniz.
Porque não há nada que caracterize tanto o meu ideal académico.
Hoje fui...
...um ratinho a comer um queijinho!
É preciso é entrar na personagem e saber dramatizar :)
É preciso é entrar na personagem e saber dramatizar :)
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Aqueles dias que correm MESMO mal
Sabes aqueles dias em que só te apetecia ter ficado na cama? Pois é, não são nda bons de acontecer.
Tudo começou qd acordei e reparei que tinha apenas 15 minutos para sair de casa (coisa q tem sido frequente mas hj queria mm ter acordado a horas!)...chego a janela e vejo que está a chover a potes, coisa que eu odeio! Para não acordar o paizinho p m ir levar à faculdade, saí heroicamente de casa apenas com um guarda chuva miseravel, qd comparado c a carga de água q estava a cair. Tinha dado dois passos e já estava encharcada!
Cheguei à faculdade completamente molhada, com poças de água dentro dos ténis (juro que não têm buracos! e eram poças de água mesmo, daquelas q fazem aquele barulho sexy qd caminhamos!) e já a tremer de frio. E eu que pensava que ia ficar c calor com a roupa que tinha escolhido para o dia de hj!
Heis que chego à aula de psicologia e de cada vez q me encostava à cadeira, a camisa colava-se às costas e eu tremia! Já p n falar que eu tenho um pequeno ódio a psicologia e estava mesmo com sono. Na aula de música tive que cantar a solo, dps de ter inventado granda história para o nosso grupo não apresentar o trabalho. A aula de anatomia ficou reduzida a meia hora, q foi uma seca, o q m fez ficar mais mal disposta pq é uma das mnhs aulas preferidas.
A única coisa boa foi a hora do almoço em que estivémos na aula dos doutores e...Parabéns! adorei os trabalhos!
Depois pús-me a ensinar um esquema de música à Mafalda mas vieram-nos mandar parar "porque há quem trabalhe!". Tive que engatar um professor de anatomia para conseguir os materiais precisos para fazer os trabalhos. Cheguei um quarto de hora atrasada ao espanhol dps de ter apanhado mais uma chuvada.
Tive a aula toda c uma soneira desgraçada...
Saí da aula, perdi o autocarro que costumo apanhar e resolvi apanhar outro que também passa nas mnhs zonas...assim, um caminho que dura 10 minutinhos, hj demorou 40..parecia que andava a fazer um city tour pela cidade. Poderia ser muito giro SE não fossem oito da noite, se eu não estivesse cansada e se não estivesse sem bateria no telemóvel.
Cheguei a casa e ainda conseguiram arranjar coisas p implicar comigo....
AHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!
Tudo começou qd acordei e reparei que tinha apenas 15 minutos para sair de casa (coisa q tem sido frequente mas hj queria mm ter acordado a horas!)...chego a janela e vejo que está a chover a potes, coisa que eu odeio! Para não acordar o paizinho p m ir levar à faculdade, saí heroicamente de casa apenas com um guarda chuva miseravel, qd comparado c a carga de água q estava a cair. Tinha dado dois passos e já estava encharcada!
Cheguei à faculdade completamente molhada, com poças de água dentro dos ténis (juro que não têm buracos! e eram poças de água mesmo, daquelas q fazem aquele barulho sexy qd caminhamos!) e já a tremer de frio. E eu que pensava que ia ficar c calor com a roupa que tinha escolhido para o dia de hj!
Heis que chego à aula de psicologia e de cada vez q me encostava à cadeira, a camisa colava-se às costas e eu tremia! Já p n falar que eu tenho um pequeno ódio a psicologia e estava mesmo com sono. Na aula de música tive que cantar a solo, dps de ter inventado granda história para o nosso grupo não apresentar o trabalho. A aula de anatomia ficou reduzida a meia hora, q foi uma seca, o q m fez ficar mais mal disposta pq é uma das mnhs aulas preferidas.
A única coisa boa foi a hora do almoço em que estivémos na aula dos doutores e...Parabéns! adorei os trabalhos!
Depois pús-me a ensinar um esquema de música à Mafalda mas vieram-nos mandar parar "porque há quem trabalhe!". Tive que engatar um professor de anatomia para conseguir os materiais precisos para fazer os trabalhos. Cheguei um quarto de hora atrasada ao espanhol dps de ter apanhado mais uma chuvada.
Tive a aula toda c uma soneira desgraçada...
Saí da aula, perdi o autocarro que costumo apanhar e resolvi apanhar outro que também passa nas mnhs zonas...assim, um caminho que dura 10 minutinhos, hj demorou 40..parecia que andava a fazer um city tour pela cidade. Poderia ser muito giro SE não fossem oito da noite, se eu não estivesse cansada e se não estivesse sem bateria no telemóvel.
Cheguei a casa e ainda conseguiram arranjar coisas p implicar comigo....
AHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Ca granda parva!
Anusca - Vou praxar tudo o q é caloira do 1º D xD (as alegrias da matemática!) diz:
- oh borrega, nem tem uma semana
carla diz:
- no quero saber!!!
Anusca - Vou praxar tudo o q é caloira do 1º D xD (as alegrias da matemática!) diz:
- no quiero saber
carla diz:
- tu tienes mucha maniaaaa
- LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL
- oh borrega, nem tem uma semana
carla diz:
- no quero saber!!!
Anusca - Vou praxar tudo o q é caloira do 1º D xD (as alegrias da matemática!) diz:
- no quiero saber
carla diz:
- tu tienes mucha maniaaaa
- LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL
Fama?
Até podem achar que sou uma caloira famosa (não partilho a mesma opinião, mas tudo bem!) mas nunca esquecerei as minhas origens =)
Ai esta é a grande turma D!
Ai esta é a grande turma D!
domingo, 18 de outubro de 2009
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
E chega à sexta feira....
....e parece que te andaram a encher de porrada durante 3 horas porque sentes o cansaço todo acumulado!
Completamente morta!
Completamente morta!
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
O Traje Académico
Porque o Traje é uma conquista, não uma condição.
Porque o Traje é uma tributo, não uma humilhação.
Porque Trajar é único e é a melhor sensação.
Porque o Traje é uma tributo, não uma humilhação.
Porque Trajar é único e é a melhor sensação.
É da hora...
Anusca - Odeio Expressão Plástica, confirma-se! diz:
-(agora tou a recortar uma alface!)
[c=10]*Jô ! Laços Reais*[/c] diz:
-alface
-face lê-se como cara em inglês
-alface
O QUE É ISTO?
-(agora tou a recortar uma alface!)
[c=10]*Jô ! Laços Reais*[/c] diz:
-alface
-face lê-se como cara em inglês
-alface
O QUE É ISTO?
Não há explicação!
Anusca - Odeio Expressão Plástica, confirma-se! diz:
- n devias tar a trabalhar?
[c=10]*Jô ! Laços Reais*[/c] {*Sociologia da Joanaaaaaaa*} diz:
- nao
Anusca - Odeio Expressão Plástica, confirma-se! diz:
-o q é esta merda???
-lista zebra, caralho?
-epa, mas eu devia, fodasse
-ainda m falta um trabalho!
- n devias tar a trabalhar?
[c=10]*Jô ! Laços Reais*[/c] {*Sociologia da Joanaaaaaaa*} diz:
- nao
Anusca - Odeio Expressão Plástica, confirma-se! diz:
-o q é esta merda???
-lista zebra, caralho?
-epa, mas eu devia, fodasse
-ainda m falta um trabalho!
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Raios partam esta cadeira!
Anusca diz:
A Jô gostou do meu trabalho dinâmico
Mafalda diz:
Boa! Só falta saber se a mulher também gosta =S
Anusca diz:
LOL não vai gostar -.-
A Jô gostou do meu trabalho dinâmico
Mafalda diz:
Boa! Só falta saber se a mulher também gosta =S
Anusca diz:
LOL não vai gostar -.-
Bora lá com isto para a frente!
E a pedido de várias famílias....vá, a pedido de uma pessoa, cá está ele!
Tudo começa aqui, às 23:54 do dia 14 de Outubro de 2009! Quando devia estar a dormir ou a acabar o trabalho de exp. plástica (que é uma bela bosta, já que falam nisso)!
Mas agora....tenho alguém mais importante com quem ir falar =)
Odeio a Jô!
Tudo começa aqui, às 23:54 do dia 14 de Outubro de 2009! Quando devia estar a dormir ou a acabar o trabalho de exp. plástica (que é uma bela bosta, já que falam nisso)!
Mas agora....tenho alguém mais importante com quem ir falar =)
Odeio a Jô!
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